Como uma cantina escolar eliminou o operador de caixa, reduziu riscos e melhorou a experiência dos pais e alunos
- Fernanda Ribeiro
- há 13 horas
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Como o Instituto de Educação Beatíssima reinventou sua cantina com uma equipe de apenas três pessoas e o que isso diz sobre o futuro da alimentação escolar
Processos automatizados, economia de recursos e filas menores durante o recreio escolar. Em 2024, o Beatíssima tomou uma decisão que, à primeira vista, poderia parecer arriscada: repensar completamente a operação da cantina escolar.A mudança envolveu trocar o operador, eliminar o uso de dinheiro em espécie e adotar uma solução digital que permitisse mais controle, agilidade e segurança. Tudo isso mantendo uma operação com apenas três pessoas responsáveis por atender 635 alunos.
Parceiros que fazem diferença
A decisão começou a tomar forma a partir de insatisfações reais.
A escola lidava com um modelo de operação frágil, sem contratos formais, com riscos jurídicos trabalhistas e baixa qualidade no atendimento e nos produtos.
O primeiro passo foi a escolha de um novo parceiro operacional. Após uma análise criteriosa, a Sodexo foi selecionada, não apenas pela sua estrutura como multinacional, mas por apresentar um equilíbrio importante entre qualidade técnica e atendimento humanizado, algo fundamental quando se trabalha com crianças.

O próximo passo veio com a adoção da Nutrebem. A escola buscava mais do que um sistema de conta para alunos, e sim uma solução que permitisse aos pais controlar, de forma prática, ética e segura, o que seus filhos consomem no período escolar. Isso tudo considerando ainda um ambiente onde o uso de celulares é restrito e o manuseio de dinheiro por crianças pequenas é desaconselhado.
A resposta foi um modelo de operação completamente automatizado, sem operador de caixa, em que os alunos usam nossos 3 terminais de autoatendimento para realizar suas compras de forma rápida e autônoma, com saldo previamente depositado e monitorado pelos responsáveis.
Todo mundo sai ganhando
Não são apenas os pais ou responsáveis que têm vantagens com os novos procedimentos. É fato que eles passaram a acompanhar de perto os hábitos alimentares dos filhos, já que possuem acesso ao que é consumido e orientações nutricionais a respeito dos produtos. Mas o impacto foi imediato também para a instituição. As filas deixaram de ser um problema e os alunos ganharam mais autonomia no dia a dia e tempo no recreio.
Para a cantina escolar, o modelo reduziu significativamente os custos operacionais e, para a escola, eliminou riscos jurídicos associados a vínculos trabalhistas informais.

E tudo isso foi feito sem operador de caixa, liberando esses profissionais de funções repetitivas e permitindo que a equipe da cantina se concentrasse no que realmente importa: servir bem, com qualidade e atenção.

Com a palavra, o diretor
Guilherme Mansberger, diretor na Beatíssima
Mais do que tecnologia, o projeto funcionou porque houve parceria para inovar. Desde o início, estivemos lado a lado com a escola e com a Sodexo para garantir que tudo acontecesse com fluidez. Instalamos os terminais, adaptamos a experiência para o contexto da escola e mantivemos o suporte próximo e contínuo. E isso fez (e faz) toda a diferença.
A Nutrebem cumpriu o que prometeu quando da realização da proposta. Está sempre ao nosso lado para que a operação seja a mais fluida possível. Sempre que fizemos solicitações, as mesmas foram atendidas prontamente.
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