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Como uma cantina escolar eliminou o operador de caixa, reduziu riscos e melhorou a experiência dos pais e alunos

  • Foto do escritor: Fernanda  Ribeiro
    Fernanda Ribeiro
  • há 13 horas
  • 3 min de leitura
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Como o Instituto de Educação Beatíssima reinventou sua cantina com uma equipe de apenas três pessoas e o que isso diz sobre o futuro da alimentação escolar


Processos automatizados, economia de recursos e filas menores durante o recreio escolar.  Em 2024, o Beatíssima tomou uma decisão que, à primeira vista, poderia parecer arriscada: repensar completamente a operação da cantina escolar.A mudança envolveu trocar o operador, eliminar o uso de dinheiro em espécie e adotar uma solução digital que permitisse mais controle, agilidade e segurança. Tudo isso mantendo uma operação com apenas três pessoas responsáveis por atender 635 alunos.


Parceiros que fazem diferença


A decisão começou a tomar forma a partir de insatisfações reais.


A escola lidava com um modelo de operação frágil, sem contratos formais, com riscos jurídicos trabalhistas e baixa qualidade no atendimento e nos produtos.


O primeiro passo foi a escolha de um novo parceiro operacional. Após uma análise criteriosa, a Sodexo foi selecionada, não apenas pela sua estrutura como multinacional, mas por apresentar um equilíbrio importante entre qualidade técnica e atendimento humanizado, algo fundamental quando se trabalha com crianças.

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O próximo passo veio com a adoção da Nutrebem. A escola buscava mais do que um sistema de conta para alunos, e sim uma solução que permitisse aos pais controlar, de forma prática, ética e segura, o que seus filhos consomem no período escolar. Isso tudo considerando ainda um ambiente onde o uso de celulares é restrito e o manuseio de dinheiro por crianças pequenas é desaconselhado. 


A resposta foi um modelo de operação completamente automatizado, sem operador de caixa, em que os alunos usam nossos 3 terminais de autoatendimento para realizar suas compras de forma rápida e autônoma, com saldo previamente depositado e monitorado pelos responsáveis.


Todo mundo sai ganhando


Não são apenas os pais ou responsáveis que têm vantagens com os novos procedimentos. É fato que eles passaram a acompanhar de perto os hábitos alimentares dos filhos, já que possuem acesso ao que é consumido e orientações nutricionais a respeito dos produtos. Mas o impacto foi imediato também para a instituição. As filas deixaram de ser um problema e os alunos ganharam mais autonomia no dia a dia e tempo no recreio.

Para a cantina escolar, o modelo reduziu significativamente os custos operacionais e, para a escola, eliminou riscos jurídicos associados a vínculos trabalhistas informais. 

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E tudo isso foi feito sem operador de caixa, liberando esses profissionais de funções repetitivas e permitindo que a equipe da cantina se concentrasse no que realmente importa: servir bem, com qualidade e atenção.

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Com a palavra, o diretor

Guilherme Mansberger, diretor na Beatíssima




Mais do que tecnologia, o projeto funcionou porque houve parceria para inovar. Desde o início, estivemos lado a lado com a escola e com a Sodexo para garantir que tudo acontecesse com fluidez. Instalamos os terminais, adaptamos a experiência para o contexto da escola e mantivemos o suporte próximo e contínuo. E isso fez (e faz) toda a diferença. 

A Nutrebem cumpriu o que prometeu quando da realização da proposta. Está sempre ao nosso lado para que a operação seja a mais fluida possível. Sempre que fizemos solicitações, as mesmas foram atendidas prontamente.

O que me impressiona nesse projeto é o quanto ele representa uma mudança também de mentalidade da escola. Não se trata apenas de digitalizar uma cantina, mas de trazer para o centro da operação conceitos como segurança jurídica, qualidade no serviço, reputação institucional e, acima de tudo, respeito pelas famílias. Como alerta Guilherme, “uma cantina de menor estrutura pode parecer viável economicamente, mas o barato pode sair caro. É preciso pensar nos riscos sanitários, legais e reputacionais”.


Para quem trabalha com alimentação escolar, gestão educacional ou transformação digital, espero que essa experiência possa servir como referência. É possível fazer melhor, com mais eficiência e segurança e menor custo. E, claro, a presença da nossa parceira @Sodexo reforça ainda mais o valor desse modelo.


Quando um player desse porte aposta em inovação com responsabilidade, o impacto vai muito além de uma escola. Abre espaço para que outras operações sigam o mesmo caminho e para que o setor como um todo evolua.


O Beatíssima inovou! E mostrou que, sim, a cantina também pode (e deve) estar de olho no futuro.


 
 
 

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