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Ultraprocessados e o equilíbrio do cardápio

  • Foto do escritor: Giovanna Mendes
    Giovanna Mendes
  • 28 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 30 de jul.

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A discussão sobre alimentos ultraprocessados está cada vez mais presente, impulsionada por estudos que ligam seu consumo excessivo a riscos preocupantes, especialmente quando falamos de crianças. Cada vez mais pesquisas têm associado o alto consumo desses produtos a alterações no comportamento, dificuldades de atenção e hiperatividade, temas muito presentes na rotina de pais, cuidadores e educadores. Recentemente, o estudo INCA (Effects of a restricted elimination diet on the behaviour of children with attention-deficit hyperactivity disorder) mostrou que, ao adotar uma dieta restrita em alimentos ultraprocessados e potencialmente reativos, crianças com TDAH possuem melhora dos sintomas de desatenção e hiperatividade. Segundo a pesquisa, após cinco semanas de dieta controlada, 63% das crianças apresentam recaída dos sintomas ao serem expostas a determinados alimentos, independentemente dos níveis de IgG. A sigla, que significa Imunoglobulina G, define um tipo de anticorpo produzido pelo nosso sistema imunológico que ajuda o corpo a reconhecer e combater invasores como vírus, bactérias e toxinas. Outro estudo publicado anteriormente também demonstrou resultados semelhantes: 73% das crianças avaliadas apresentaram melhora dos sintomas de TDAH ao seguir uma dieta de eliminação de alimentos com aditivos, corantes e conservantes. Mas afinal, o que são esses ultraprocessados que tanto falamos? São formulações industriais com pouco ou nenhum alimento integral, ricas em aditivos como corantes, aromatizantes, emulsificantes e conservantes. Refrigerantes, salgadinhos, biscoitos recheados, macarrão instantâneo e muitos snacks comuns no lanche escolar são exemplos. Embora práticos e atrativos, seu consumo frequente pode impactar a saúde metabólica e interferir em aspectos comportamentais e cognitivos. Por isso, repensar o cardápio das crianças pode ser uma estratégia importante não só para o futuro, mas para o bem-estar e a qualidade de vida agora mesmo. Valorizar alimentos in natura e minimamente processados, como frutas, legumes, ovos, arroz, feijão e laticínios simples, pode ajudar a construir uma base alimentar mais equilibrada, reduzindo potencias gatilhos alimentares que afetam o comportamento. Na sua casa, como tem sido o desafio de montar um cardápio equilibrado para as crianças?



 
 
 

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